terça-feira, 2 de abril de 2013

O tempo e o vazio



Blog solitário! Não devido a mim. Digo em relação ao meu grande (cof) público.
Talvez a sinceridade que me faz apertar essas teclas seja tão forte que acabo falando mais sobre mim do que sobre algo generalizado.
De qualquer jeito, no que se refere ao sincero, todos temos em comum o nosso espaço, e por mais individual que este seja, acaba se encontrando com os outros. Por isso escrevo. Às vezes as individualidades se confundem.
Os anos passam (e rápido) e por isso vou fazer um texto sem muitas gracinhas (até porque as antigas não fizeram sucesso).
Em determinado momento da sua vida, seja por pensamento, pela internet, por megafone, ou até ‘xingando pelo twitter’, você acaba pensando em muitas coisas que você precisa botar para fora.
A vida é repleta de buracos ou preenchimentos incompletos. Os dias passam de uma forma que um dia você vai parar para pensar que se o seu quadro novo não foi preso na parede, amanhã ele será! E não fará a menor diferença... E digo: você nem lembrará que a furadeira ficou com seu irmão. Muito menos ficar chateado.
‘Nunca é tarde para começar de novo’
Pois é, uma bela frase para colocar no Facebook. Achei lá, inclusive. E por mais bobo que isso pareça, é a mais pura verdade.
Na sua vida você irá criar, construir. E também irá se assustar.
O foco é a paixão. Não digo paixão amorosa, apenas. Digo generalizando. Paixão pela música, pelos livros, por filmes, pelo estudo, pelo dinheiro, ou por qualquer outra coisa que te leve deixar de fazer algo importante para fazer algo mais importante, no caso, algo da vida em troca de algo para você, e conseqüentemente, da vida e para você.
Considero-me uma pessoa de sorte. Já fui e voltei várias vezes.
Minha história? O mundo não roda entorno do meu umbigo. Nem do seu.
Às vezes demora. Às vezes é duro. Às vezes é difícil. Não quis usar a palavra sempre, confesso.
Acredite: solitário não é apenas esse blog. Todos nós somos.
O nome dela começa com M. Seria meu nome se os cromossomos tivessem formação diversa.
Sorte que depois de anos de mudança e horas de conversa tudo se encontrou.
Eu me encontrei.
Estamos aqui para ficar, não? O motivo vem. A razão aparece.
A tristeza que o some quando o sorriso dessa pessoa enriquece.
Não quis rimar. Na verdade não quis nada. Todo mundo tem um lugar a salvo.
Eu tenho o meu. Você tem o seu.
Vazios? Preencher demora. O processo é lento, mas acontece.
E quando acontece... Você sabe! A vida não parece tão dolorosa assim.

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