domingo, 14 de abril de 2013

Igualdade


Quanto tempo! Pensou que o Django estava fora da cidade e tinha te deixado em paz sem mais posts sobre nada (ou algo) mas...não! Não sou o “Natural” do rifle, mas consigo importunar a vida dos outros como poucos, modéstia a parte.

Com um computador na mão faço muitas coisas. A maioria delas é inútil, mas faço.

No passado eu reclamava de um computador lento. Agora eu reclamo de um netbook lento,com uma tela pequena, com pouca autonomia e cuja tecla para a seleção da interrogação configura-se em um enigma digno de um 007. Facilmente solucionado pela namorada que escreveu a monografia nessa maquina de escrever com tela (perdoe-me, computador).

Muito tempo sem falar é ter muita coisa para falar.
 
Não se apavore, você sempre teve a opção de fechar a janela e eu não sou aquele vírus que você pegou há anos que nenhuma janela era fechada nem pela alma do Bill Gates.

Com muito tempo para pensar você acaba perdendo o foco, pelo menos no meu caso.

Prefiro pensar que perco o foco pelo tempo e não por causa de uma patologia cujo tratamento é através de ritalina ou rivotril.

Sendo desta forma, primeiramente gostaria de dizer que faço Direito, irei me formar nisso, trabalharei com isso, chorarei com isso, irei rir com isso, comprarei um laptop decente com isso, mas não era isso...
 
A faculdade coringa reserva muitas coisas a você. Você entra pensando que  vai sair como um advogado milionário ou juiz com estabilidade infinita , mas sai rezando para receber um salário que pague sua conta de celular e suas saídas, como advogado sem respeito nem dos estagiários.

Em relação ao Direito, digo o que fiquei pensando nos últimos tempos: o que faz o igual se sentir maior? O que faz o que tem menos, ser considerado como igual, para com os que tem mais, por uma pessoa que tem mais e se considera como superior por pregar a igualdade?

Bom, ocorre muito, por mais confuso que seja.  A faculdade de Direito é repleta de pessoas com ideias de igualdade enquanto tratam os alunos como se fossem iguais a marionetes, tentando convencê-las de uma desigualdade no país, causado pelas marionetes mâes-pais, que votam para não haverem mais marionetes pobres votando.

O assunto é delicado, pessoalmente. O assunto é comum, psicologicamente.

O que fala mais alto? As ideias que foram adotadas pelos anos de estudo ou os traumas que se refletem em uma frágil fortaleza imaginária de força? Na maioria dos casos os traumas superam até a aplicação das ideias, o que faz da psicanálise uma ciência muito mais interessante do que o Direito.

Encerrando  o tema específico mas continuando dissertando pela vida, podemos dizer que os traumas tem as proporções que você os dá.

Você. Sim, você. Você tem algum problema? Sim, com toda a certeza do mundo. Você se acha magro, gordo, barrigudo, feio, pequeno, alto, burro, inteligente, ou qualquer outra coisa que te diferencie do resto.

O que é fácil de pensar mas difícil de internalizar é que todo ser humano tem algo que difere do resto, e justamente isso que configura o “comum” e o resto.

Acredito que a vida é viver. Pensar. Sonhar. Viver. Chorar. Sem isso você não vive.

Não digo no sentido de respirar, e sim, viver. Viva! Chore.

Por mais infeliz e frustrado que você seja,  tenho certeza de que a vida é feita de sentimentos, inclusive a dor.

Se você acha que não vive, pois sente a dor da perda, engana-se. A  vida está em sentir, seja a dor, a felicidade, a tristeza, ou qualquer outra coisa.

Pelo direito, todos são iguais. Apenas gostaria que todos vivessem.

A vida não é de todos.  Todos deveriam sentir algo.

E todos deveriam saber que nós, em essência, somos iguais.

Que a igualdade nos afete, não nos subestime ou superestime.

A vida pode ser bela ou ruim, mas quando nos afeta, deveríamos, com orgulho, dizer: “estou vivo”.

Vivemos.

terça-feira, 2 de abril de 2013

O tempo e o vazio



Blog solitário! Não devido a mim. Digo em relação ao meu grande (cof) público.
Talvez a sinceridade que me faz apertar essas teclas seja tão forte que acabo falando mais sobre mim do que sobre algo generalizado.
De qualquer jeito, no que se refere ao sincero, todos temos em comum o nosso espaço, e por mais individual que este seja, acaba se encontrando com os outros. Por isso escrevo. Às vezes as individualidades se confundem.
Os anos passam (e rápido) e por isso vou fazer um texto sem muitas gracinhas (até porque as antigas não fizeram sucesso).
Em determinado momento da sua vida, seja por pensamento, pela internet, por megafone, ou até ‘xingando pelo twitter’, você acaba pensando em muitas coisas que você precisa botar para fora.
A vida é repleta de buracos ou preenchimentos incompletos. Os dias passam de uma forma que um dia você vai parar para pensar que se o seu quadro novo não foi preso na parede, amanhã ele será! E não fará a menor diferença... E digo: você nem lembrará que a furadeira ficou com seu irmão. Muito menos ficar chateado.
‘Nunca é tarde para começar de novo’
Pois é, uma bela frase para colocar no Facebook. Achei lá, inclusive. E por mais bobo que isso pareça, é a mais pura verdade.
Na sua vida você irá criar, construir. E também irá se assustar.
O foco é a paixão. Não digo paixão amorosa, apenas. Digo generalizando. Paixão pela música, pelos livros, por filmes, pelo estudo, pelo dinheiro, ou por qualquer outra coisa que te leve deixar de fazer algo importante para fazer algo mais importante, no caso, algo da vida em troca de algo para você, e conseqüentemente, da vida e para você.
Considero-me uma pessoa de sorte. Já fui e voltei várias vezes.
Minha história? O mundo não roda entorno do meu umbigo. Nem do seu.
Às vezes demora. Às vezes é duro. Às vezes é difícil. Não quis usar a palavra sempre, confesso.
Acredite: solitário não é apenas esse blog. Todos nós somos.
O nome dela começa com M. Seria meu nome se os cromossomos tivessem formação diversa.
Sorte que depois de anos de mudança e horas de conversa tudo se encontrou.
Eu me encontrei.
Estamos aqui para ficar, não? O motivo vem. A razão aparece.
A tristeza que o some quando o sorriso dessa pessoa enriquece.
Não quis rimar. Na verdade não quis nada. Todo mundo tem um lugar a salvo.
Eu tenho o meu. Você tem o seu.
Vazios? Preencher demora. O processo é lento, mas acontece.
E quando acontece... Você sabe! A vida não parece tão dolorosa assim.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Aleluia Irmão!



Ajoelhou tem que rezar, assim será!
O segundo post é basicamente sobre... Não sei. São 00:40, amanhã acordo às 07:00 e tenho o hábito de contar quantas horas de sono. No momento estou começando a escrever e me restam pouco mais de 6 horas, o que me deixa infeliz e pode prejudicar a qualidade do que vai ser escrito (não que se eu tivesse 18 horas algo mudaria).
Fato é que na vida a gente faz muita besteira. E não vou cometer a besteira de fazer um post longo. Meu pai e minha antiga madrasta terminaram uma relação extremamente amorosa por causa de mim e do meu irmão postiço, porque tudo era culpa da gente, e em um almoço semana passada a gente riu. Por quê? Porque enquanto eles brigavam porque a gente era o problema, nós dois estávamos em quartos separados conversando e rindo por MSN.
Pois é, quanta bobagem...
Na verdade muita coisa não é bobagem, mas muita coisa é sim. Tem coisas que deixam você fora de si, mas é bobagem. Como controlar? Não sei. Estaria rico se soubesse.
Não conte com a sorte que meu pai e minha madrasta tiveram depois de se separaram.
A separação foi por causa de duas pessoas distintas que se chamam de irmãos por opção, não por sangue, até hoje.
O casamento do meu irmão postiço está marcado. Sou padrinho. E sou irmão.
A sorte sorri. Mas não o tempo todo.
 Mundo cruel, não? Aproveite o que você tem. Quantidade é relativo. Bobagem é bobagem.
Deixe de lado, por mais que seja ruim no momento. Às vezes o abraço compra o que o cartão sem limite não autoriza.
Boa noite!

Rebeldia, Big Brother e Vinhetas

Bom, peço desculpas por não postar à aqueles que acompanham (cof) o blog, mas eu estava em uma viagem e não estava interessado em saber em nada além do conflito entre sol e nuvens (sou filho de Deus também).
Então, hoje pretendo postar duas coisas. A segunda vai seguir o que sinto agora, mas, nesse momento, tenho que desembuchar um monte de coisa que ficou presa na minha cabeça que não quis botar no Facebook, mas vale a reflexão.
Um cidadão, devidamente registrado no cadastro de pessoas físicas de nome Rafael faz uma crítica a Rede Globo. O fato se dá quando ele é perguntado sobre o BBB em uma daquelas indagações de vinheta do tipo "Quem você acha que vai sair do Big Brother Brasil?" e coisas do gênero. Bom, baixou o Chê Guevara Hasta Lá Revolution na pessoa misturado com um "preciso aparecer, mas gosto de repetir os que os outros dizem, porque ta na moda" com um toque de recalque e um discurso assustador. Pior do que os gritos que vem da sala enquanto minha namorada assiste um seriado de Zumbi.
Basicamente o colega Rafael culpa o Reality Show pela "situação em que se encontra a população brasileira". Acredite. Bom, minhas palavras não são de ouro, nem de prata, na verdade já ficaria feliz se valessem alguma coisa, mas o que o cidadão botou para fora é tão absurdo que por algum motivo preciso me expressar.
Rafinha disse que nada na Globo presta, com exceção do Jornal Nacional.
Meu caro amigo Rafael, sinceramente espero que não seja mal de nome, mas fato é que meu irmão (também Rafael) quase morreu após saltar bêbado do 5o andar. Hoje ele está bem e espero que o senhor também tenha momentos de sanidade.
O senhor assiste Jornal Nacional. Passa seu tempo sem fazer nada a não ser trabalhar (bom, vou ser generoso, pois ele estava ali fazendo compras estilo bon vivant), não se informa, a não ser pelo grande Jornal Nacional!
Rafa, já parou para pensar que a Globo faz o JN? Já? Já viu o Jornal da Band, do SBT, da Record, e qualquer outra bancada com dois apresentadores sérios falando de coisas que acontecem no mundo? Acredito que não, Rafa.
Porque todos esses jornais só tem em comum a bancada e duas pessoas com cara de indiferença de quem tomou 32 comprimidos de calmante na hora de apresentar o programa.
Se no jornal será dito que a corrupção está aumentando, a inflação está acima do estipulado pelo Banco Central, o PIB abaixo das expectativa e outras coisas do gênero ou se vai ignorar tudo isso e vai ser mencionado o campeonato de Sauna realizado na Suiça, a visita do Papa a Bangladesh, ou simplesmente dedicar a noite para dar uma receita de miojo dada pelo ENEM reproduzida pelo Willian Bonner, é a emissora! Sim, Rafa, a emissora escolhe o que vai colocar no Jornal que ela paga, sabia?! E isso é o melhor programa da emissora? O programa na qual a informação é selecionada a dedo?
Acho que você poderia usar o Tico e Teco (Perdoe-me se apelidei mal seus neurônios) para pensar que a Globo não fala mal do BBB no Jornal nacional! Sem esquecer que sua entrevista não passou na vinheta, né? Mas de fato não passou porque você só teve visibilidade no Youtube!
Outra coisa, o que você chama de "Nível Cultural Baixísssimo"(sim, escrevi com maiúsculo porque o Rafa é revolucionado) é atribuído a novelas, Big Brother's da vida e outras coisas.
Bem, eu conheço gente que já levou computador para viagem para carregar ipod, gente que comia meleca, gente se questionou o por quê de 1/4 virar 25% em uma equação, mas nunca vi ninguém assistir CNN o dia todo. Rafa, você quer uma TV notícia? Bom, vai ver TV Justiça ou paga 30 reais na Net, larga o Shopping e você pode assistir o Breaking News 24 horas na CNN.
Acontece que as pessoas trabalham. O país anda por causa delas. O país cresce. Chega uma hora que você quer ver Salve Jorge e depois Big Brother, porque ver soldado do Iraque sem braço, adolescente morrendo o dia todo porque bebe e dirige, incêndio em boate que mata todo mundo e coisa desse tipo depois de um dia de trabalho, não é saudável e nem bom para a "Cultura Nacional".
Sabe o que é triste? Triste é o teatro custar caro às vezes e não ter em todos os lugares do Brasil. Triste é as pessoas irem ao cinema como 'programa casal' somente e não apreciar um bom filme a mensagem que ele tem que passar.
Entretenimento é necessário. Não sou pago pela globo, na verdade meu pai até queria colocar uma bomba no helicóptero do Boninho em certa época, mas o fato é que falar que fulano perdeu o braço em SP o dia todo não é o que vai tirar o Brasil do 'Nível Cultural Baixíssimo'.
Entreter as pessoas, mesmo que em uma novela cheia de erros que mostre às pessoas que existe tráfico de humanos, ajuda!
Bom, sobre o Big Brother, você pesquise o por quê de colocar 12 desconhecidos numa casa isolada e mandá-los sobreviver durante 3 meses é interessante antropologicamente e psicologicamente. Pense um pouco, já que você mesmo, em proporções infinitamente menores, teve problemas com sua mãe quando era criança.
Esse post está enorme, me sinto obrigado (se você chegou até aqui, você ganhou a prova do líder) a terminá-lo.
Não é o Big Brother, a novela, ou qualquer outra coisa que faz o Brasil se afundar. Isso é entretenimento e cada um se entretém da forma que mais gostar, e confesso que a Globo faz programas bem bons, mas alguns extremamente ruins.
O que pode fazer algum efeito é 90 milhões de pessoas sentarem para assistir o tal Jornal Nacional dando boa noite para o Bonner, não fazendo a menor diferença se o país está um caos, ou se simplesmente a emissora ignora isso e dá ênfase na presidente da Argentina visitando o Papa Hermanito.
Mas enfim, o legal é reclamar, né, Rafa? Pense.
Ser do contra é legal por um motivo: estimula a pensar e descobrir o que você entende como saudável.
Não seja rebelde. Seja produtivo e bom para sociedade. Se você tivesse um programa na televisão e falassem mal dele, você colocaria no ar? Aposto minha vida que não. A Globo também não coloca. Qual a surpresa?
Então que mudem este título do vídeo de 'Censurado pela Globo'.
Ninguém dá tiro no pé, nem o Rafinha. Chega de hipocrisia. Informação é importante, vá atrás dela.
Não gosta de BBB? Troca de canal. Tem muita coisa passando por aí. No fundo são as pessoas que ouvem e repetem, como o Rafael, que infelizmente não deixam o Brasil se destacar. Forme sua cabeça, leia, ouça, estude, pense. Depois de tudo isso, você vai estar cansado, então relaxe, vá ver um Salve Jorge, um Silvio Santos, ou qualquer outra cosia que te entretenha.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Sinal de Justiça



Quarto post!Sem muitos leitores... Injusto, não? Não, né? Mas enfim, um dia pretendo divulgar isso aqui de forma decente (vi um Tutorial com 10 dicas de como divulgar um Blog, ocorre que quem fez o tutorial nem tem Blog famoso, o que não me deu muito incentivo, justo?).
Hoje, por algum motivo que não faço idéia, estava pensando sobre justiça. Na fila do meu oftalmologista (buscando justiça em não atropelar alguém, tomando vergonha na cara por meio de um óculos na hora de dirigir) e fiquei lá uma hora esperando para fazer um exame simples.
Como uma coisa leva a outra e na fila de espera a revista Caras não é uma opção, você acaba pensando (ou não) em um monte de coisas.
Eu estagio com o público, e quando pedem para marcar um horário para atendimento digo que só tem lá para mês que vem. E só tem mesmo. Ocorre que todos pedem para ‘abrir uma exceção’. Bom, não mando em ninguém, mas dá para abrir exceção para todos, sim. Vamos colocar 1 mês de pessoas marcadas em uma agenda gigante no mesmo dia! Que tal amanhã?! Aí teremos uma sala com 4 cadeiras e 150 pessoas. Talvez não role atendimento, mas quem sabe um desabamento de prédio?
Outra coisa que não consegui esquecer: sábado fui ao teatro (se você me viu lá e é ator, pague minha condução até o trabalho e faço propaganda da sua peça) e na frente havia um casal. Eles perguntaram se havia lugar, e não havia. Então pediram para o dia seguinte, pois estavam desesperados. Bom, no final das contas, foram embora tristes. Minha namorada me deixou com medo e falou ‘deixa comigo’. Disse meia dúzia de palavras para a vendedora e apareceram 20 cadeiras vagas. Foi meio que um milagre, estilo Jesus Cristo, pena que o casal na frente não pôde desfrutar. Mas nem Jesus, quando transformou água em vinho, saiu pelas ruas dando Cabernet Sauvignona do ano 5 A.C. para todo mundo.
Hoje estava vendo notícias e vi a Cristina (prefiro escrever assim do que pesquisar se tem H no nome dessa presidenta, não por desprezo, mas sim por preguiça, motivo muito mais justificável) falar com o Papa conterrâneo. Engraçado como ela era hostil com o Hermanito e foi só ele virar algo importante no lugar de um “arcebispo irritante” que a presidente pegou até um vôo da Aerolíneas Argentinas (motivo pelo qual não me arrisco nem a Bariloche) para visitar o Pontífice e dar uns presentinhos.
Bom, no final das contas, como sempre, não cheguei a conclusão relevante alguma, até porque, se tivesse chegado, estaria escrevendo um livro e não um Blog desconhecido.
Fato é que no final das contas todo mundo é atendido no oftalmo, a fila anda no meu trabalho, um pouco de mudança faz as pessoas observarem mais (para o bem ou para ou mal, como quiser) e, felizmente, acredito que tudo dá certo.
Quarta feira meu óculos ta pronto. Até lá, se morar no Rio, olhe para os dois lados e veja se o sinal está fechado, como mamãe ensinou.
Boa noite!

domingo, 17 de março de 2013

Amigos, casas e lâmpadas

Cá estava eu em um domingo, desfrutando do fato de não ter tido ressaca e comemorando mais um dia sem RedBull, energético que me fazia ficar 15 horas acordado morrendo de sono e 48 horas dormindo sem sono algum, o que faz você pensar um pouco no custo beneficio do produto.
Bom, o que me restou foi a fome! Pode ser dia 17, mas minhas finanças estão dignas de um Março bissexto comigo estando no dia 32, na qual meu cheque especial é o que resta para o mês, minha credibilidade com o banco vale menos que uma nota de 3 reais, e, por fim, o almoço com a sogra é muito bem vindo (sem fazer média, eu gosto da minha, mas sei que você aí, mesmo querendo ver a sua comprando aquela passagem pro Iraque, aceitaria o convite da senhora, visto a quantidade de débitos em questão é gigante e continuo procurando no dicionário aquilo que chamam de ‘crédito’).
Aí, sua namorada não te diz que ela já está esperando porque não quer tomar banho! Mas nada disso me irrita. O fato é que não sei, realmente, porque falei tudo isso. Já estou saindo, mas o que passa pela minha cabeça no momento é outra coisa (a questão da fome já está fora de controle).
Ao longo de nossas vidas, independentemente de nossa condição social, relação familiar, localidade (dúvidas em relação se ao que vou narrar ocorre no ponto do mapa em que dizem que se localiza Estado de nome ‘Acre’), ou qualquer outro fator.
Amigos!
Todo mundo tem amigos. Seja um, dois, três, cinqüenta, quinhentos, o bairro todo, ou conquiste o mundo com sua fama de pop star ou meia dúzia de garotas de 15 anos sendo ator de malhação.
E a relação de amizade tem suas peculiaridades também. Ouvi em alguma rádio (não sei como isso ocorreu porque não ouço rádio e nem lembro se o rádio do meu carro funciona) que em relações ‘ninguém pode dar pitaco’. Bom, a pessoa que falou isso deu um pitaco, mas faz sentido, por mais confuso que isso que eu tenha dito pareça.
Não quero e nem é meu objetivo colocar experiências pessoais para meu grande público (formado por pessoas que viram este Blog no fórum do CifraClub, mas que já foi deletado pois não é permitida a divulgação, e você!). Então, vou generalizar ao máximo, mesmo não gostando muito de fazer isso.
Algum dia alguém botou no FaceBook embaixo de 50 postagens inúteis e em cima de prováveis outras 50, uma foto interessante, com alguma coisa que alguém falou em alguma data em algum contexto, mas o que interessa é o texto.
Bom, meu curso de 6 anos de Cultura Inglesa não foram suficientes (ou minhas faltas atrapalharam o aprendizado, mas que minha mãe não leia isso) e acabei não entendendo uma palavra, mas no final das contas era algo ‘Relações são como uma Casa. Se você tem uma casa bonita, na qual você se sente a vontade e uma lâmpada quebra, o que você faz? Troca a lâmpada! Agora, se você tem uma casa que a única parte confiável é encanação tigre, meta o pé e largue essa casa!”.
Obviamente não foi com essas palavras, mas a mensagem era essa.
E isso me fez questionar a amizade. Até quando uma relação de amizade vai. Até quando você fica lá.
Bom, concordo com o Poeta Facebookiano (pois além de postar coisas legais, me priva de ver doenças e não me manda convite para jogos), se você possui algo que você entende que seja especial e queira preservar você troca a lâmpada, e não larga a casa e compra outra que te satisfaça melhor.
Vivo dizendo que o mundo é cruel, mas repleto de coisas boas. Então, é quase um exercício óbvio você tentar dar mais foco nas coisas boas da vida (exercício mental, não físico, porque se formos falar disso, o peso que eu pegava no supino me traz baixa estima e depressão, chega). Então, no final das contas, fica a reflexão que vi descendo a página do Facebook manualmente (não, até hoje não decorei a tecla que desce os Posts bonitinhos): veja se a casa vale a troca de lâmpadas ou se é melhor retirar a encanação Tigre e morar em qualquer lugar legal cujo aluguel dá para pagar (ta difícil). E é recíproco. Em qualquer relação.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Amar, o Clichê



Se você sobreviveu ao primeiro post, lá vem o segundo teste de resistência, pior do que o do Big Brother Brasil (sim, eu adquiri o pay per view, shame on me) no qual a cidadã quase perde os pés, mas o assunto de hoje é a cabeça, e um dos motivos de eu ter encarado o dia-a-dia de outra casa além da minha,
Não sei o que dizer o quanto sou bom no assunto, ou quanto alguém é ou pode ser bom no assunto, porém, cada um tem sua vivência e delas acaba extraindo uma série de experiências, que juntas, formam uma palavra que chamamos de amor.
Cada louco tem sua mania (sim, tenho problemas em repetir certas coisas, mas é pertinente, vai!), um jeito peculiar de demonstrar o afeto, o carinho, a preocupação, e no final das contas, se uma porcentagem dos itens baterem com os dos outros casais você ganhar uma coisa tão boa quanto (pausa para retirar o gato do computador) saber que está amando.
Se você ainda não passou por isso, fique tranqüilo (ou não) porque vai passar.
Tranqüilo? Bem, amar é sair e se divertir, fazer um café da manhã em troca de um sorriso, sacrificar as finanças para viajar, ver uma poça e instantaneamente levantar sua companheira, rodar a roleta por ela e rezar para os três símbolos saírem iguais e você sair do bingo sem ser preso e com algum dinheiro, aprender a fazer tal vitamina e até gostar dela, dar carinho, inventar apelidos (não falei que cada louco tem sua mania?), ter preocupação com aquilo que é presente e você quer que esteja na sua vida no futuro. Talvez precise. Muitas vezes.
Mas, amar também é sentir ciúmes, discutir, falar sem pensar, contextualizar num contexto alheio quando as visões são as mais distintas. Amar também é sofrer.
Há bastante tempo atrás inventaram a balança. Muito utilizada na antiguidade para pesar peixe, depois como símbolo da justiça, e atualmente pelos traficantes na hora de vender haxixe. Contudo, se você demonstra qualquer um dos sinais mencionados aqui sobre o que é amar, você também deve encarar aquilo que foge ao alcance do maior sonhador: os desentendimentos.
Falar, errar, acertar, errar, acertar novamente, falar equivocadamente, tirar o gato da tela, voltar a discutir... Isso tudo para que? Só quem ama sabe o valor do sorriso da pessoa amada.
Às vezes falta força, energia, disposição (se você pensou na dança do créu favor fechar a janela), e sobra a recompensa. Seja lá qual for, em relação a amada, digo que possui o sorriso mais lindo que já vi.
Todos nós não brigamos por um desconto na loja? Por um emprego melhor? Por mais dinheiro? Então, por que não brigar pela melhor reação na melhor relação?
Um sorriso compra tudo quando você está apaixonado. O seu bem é mais que seu bem. E o bem do outro influência seu bem. Com tanto “bem” misturado, não falo de patrimônio, falo do bem, para o bem, do melhor bem: o amor.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Tudo tem um começo (totuoso ou não)



Bom, crio este Blog sem grande (leia-se: nenhuma) pretensão de ser lido. Adianto que já me sinto honrado com seu olhar sob estas breves linhas.
Sabe quando você quer falar alguma coisa e acaba perdendo? Ou quando está pensando em algo que pode ser uma idéia tão genial quanto inventar a coca-cola zero com gosto de coca-cola de gente? Quando você está muito estressado com coisas como trabalho, casa, contas, relacionamento, ou com o cara das Casas Bahia que resolver reaparecer para ver quanto tempo leva até o ‘quer pagar quanto?’ virar um ‘pode ser com balinha?’?
Então, na verdade tudo isso pode vir a ser mencionado aqui, mas, quem define acaba limitando (li muito isso no Orkut, ficam aqui minhas desculpas sinceras).
No final das contas, vou escrever o que der na telha. E você aí que já dispensou minutos preciosos do seu tempo (ou não) para ler isso (você poderia estar bebendo, mas tenho que te dar a má notícia de que jamais terá esse tempo de volta, então me desculpo novamente) pode clicar no X ali em cima no caso de Windows ou em outro botão caso seja discípulo do Steve Jobs.
Hoje não me veio nada na telha, para a infelicidade ou felicidade de você aí sentado. Contudo, posso dizer que vieram litros de café, uma meia dúzia de locomoções, alguns outros litros de café, e por fim a condução que me trouxe aqui para escrever após ver Jornal Nacional.
O julgamento do assassino que foi condenado a 20 anos, em que eu, estudante de Direito (com formatura neste ano, se deus quiser, me abençoar, e fizer outras coisas a mais porque no campo do querer as coisas se limitam, especialmente neste caso) não entendi porque ele irá cumprir sete. O fato é que, por algum motivo, isso não me prendeu e acho que um dia inteiro de julgamento me deixou cansado por tabela. Além da inegável admiração que tenho pela globo.com.
Falando nela, gostei de ver o papa Hermanito, parece simples, humilde, pega ônibus... Certamente não arriscaria um metrô no Rio de Janeiro, mas o sujeito é o Papa, não é Jesus Cristo para ter que encarar algo pior do que a cruz.
Bom, se você chegou até aqui, digo que é hora de repouso... Mentira, minha irmã de 13 anos neste momento está nas primeiras linhas da conversa que terá com o namorado e amigas ao longo da madrugada enquanto reclama da minha mãe adicionar as amigas dela no Facebook. Eu que sou velho e a cafeína vai embora do sangue.
Por fim, meu gato ciumento fica no teclado em uma tentativa frustrada de me fazer parar (falo isso para tentar mostrar quem é o dono, como eu não vejo a tela, a conclusão é óbvia) e não consigo mais escrever besteiras e seus olhos não merecem tanta bobagem.
Fica a mensagem do dia, pense no que lê (?), no que diz, e, principalmente, antes de adotar um gato. Você pode acabar como eu, vendo um felino e não um monitor (no seu caso, não sei se se trata de um grande prejuízo ou motivo de oração para o Papa abençoa roletas).
Então chega! Uma boa noite e um abraço no coração.