domingo, 17 de março de 2013

Amigos, casas e lâmpadas

Cá estava eu em um domingo, desfrutando do fato de não ter tido ressaca e comemorando mais um dia sem RedBull, energético que me fazia ficar 15 horas acordado morrendo de sono e 48 horas dormindo sem sono algum, o que faz você pensar um pouco no custo beneficio do produto.
Bom, o que me restou foi a fome! Pode ser dia 17, mas minhas finanças estão dignas de um Março bissexto comigo estando no dia 32, na qual meu cheque especial é o que resta para o mês, minha credibilidade com o banco vale menos que uma nota de 3 reais, e, por fim, o almoço com a sogra é muito bem vindo (sem fazer média, eu gosto da minha, mas sei que você aí, mesmo querendo ver a sua comprando aquela passagem pro Iraque, aceitaria o convite da senhora, visto a quantidade de débitos em questão é gigante e continuo procurando no dicionário aquilo que chamam de ‘crédito’).
Aí, sua namorada não te diz que ela já está esperando porque não quer tomar banho! Mas nada disso me irrita. O fato é que não sei, realmente, porque falei tudo isso. Já estou saindo, mas o que passa pela minha cabeça no momento é outra coisa (a questão da fome já está fora de controle).
Ao longo de nossas vidas, independentemente de nossa condição social, relação familiar, localidade (dúvidas em relação se ao que vou narrar ocorre no ponto do mapa em que dizem que se localiza Estado de nome ‘Acre’), ou qualquer outro fator.
Amigos!
Todo mundo tem amigos. Seja um, dois, três, cinqüenta, quinhentos, o bairro todo, ou conquiste o mundo com sua fama de pop star ou meia dúzia de garotas de 15 anos sendo ator de malhação.
E a relação de amizade tem suas peculiaridades também. Ouvi em alguma rádio (não sei como isso ocorreu porque não ouço rádio e nem lembro se o rádio do meu carro funciona) que em relações ‘ninguém pode dar pitaco’. Bom, a pessoa que falou isso deu um pitaco, mas faz sentido, por mais confuso que isso que eu tenha dito pareça.
Não quero e nem é meu objetivo colocar experiências pessoais para meu grande público (formado por pessoas que viram este Blog no fórum do CifraClub, mas que já foi deletado pois não é permitida a divulgação, e você!). Então, vou generalizar ao máximo, mesmo não gostando muito de fazer isso.
Algum dia alguém botou no FaceBook embaixo de 50 postagens inúteis e em cima de prováveis outras 50, uma foto interessante, com alguma coisa que alguém falou em alguma data em algum contexto, mas o que interessa é o texto.
Bom, meu curso de 6 anos de Cultura Inglesa não foram suficientes (ou minhas faltas atrapalharam o aprendizado, mas que minha mãe não leia isso) e acabei não entendendo uma palavra, mas no final das contas era algo ‘Relações são como uma Casa. Se você tem uma casa bonita, na qual você se sente a vontade e uma lâmpada quebra, o que você faz? Troca a lâmpada! Agora, se você tem uma casa que a única parte confiável é encanação tigre, meta o pé e largue essa casa!”.
Obviamente não foi com essas palavras, mas a mensagem era essa.
E isso me fez questionar a amizade. Até quando uma relação de amizade vai. Até quando você fica lá.
Bom, concordo com o Poeta Facebookiano (pois além de postar coisas legais, me priva de ver doenças e não me manda convite para jogos), se você possui algo que você entende que seja especial e queira preservar você troca a lâmpada, e não larga a casa e compra outra que te satisfaça melhor.
Vivo dizendo que o mundo é cruel, mas repleto de coisas boas. Então, é quase um exercício óbvio você tentar dar mais foco nas coisas boas da vida (exercício mental, não físico, porque se formos falar disso, o peso que eu pegava no supino me traz baixa estima e depressão, chega). Então, no final das contas, fica a reflexão que vi descendo a página do Facebook manualmente (não, até hoje não decorei a tecla que desce os Posts bonitinhos): veja se a casa vale a troca de lâmpadas ou se é melhor retirar a encanação Tigre e morar em qualquer lugar legal cujo aluguel dá para pagar (ta difícil). E é recíproco. Em qualquer relação.

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