Se você sobreviveu ao primeiro post, lá vem o segundo teste
de resistência, pior do que o do Big Brother Brasil (sim, eu adquiri o pay per
view, shame on me) no qual a cidadã quase perde os pés, mas o assunto de hoje é
a cabeça, e um dos motivos de eu ter encarado o dia-a-dia de outra casa além da
minha,
Não sei o que dizer o quanto sou bom no assunto, ou quanto
alguém é ou pode ser bom no assunto, porém, cada um tem sua vivência e delas
acaba extraindo uma série de experiências, que juntas, formam uma palavra que
chamamos de amor.
Cada louco tem sua mania (sim, tenho problemas em repetir certas
coisas, mas é pertinente, vai!), um jeito peculiar de demonstrar o afeto, o
carinho, a preocupação, e no final das contas, se uma porcentagem dos itens
baterem com os dos outros casais você ganhar uma coisa tão boa quanto (pausa
para retirar o gato do computador) saber que está amando.
Se você ainda não passou por isso, fique tranqüilo (ou não)
porque vai passar.
Tranqüilo? Bem, amar é sair e se divertir, fazer um café da
manhã em troca de um sorriso, sacrificar as finanças para viajar, ver uma poça
e instantaneamente levantar sua companheira, rodar a roleta por ela e rezar
para os três símbolos saírem iguais e você sair do bingo sem ser preso e com
algum dinheiro, aprender a fazer tal vitamina e até gostar dela, dar carinho, inventar
apelidos (não falei que cada louco tem sua mania?), ter preocupação com aquilo
que é presente e você quer que esteja na sua vida no futuro. Talvez precise.
Muitas vezes.
Mas, amar também é sentir ciúmes, discutir, falar sem
pensar, contextualizar num contexto alheio quando as visões são as mais
distintas. Amar também é sofrer.
Há bastante tempo atrás inventaram a balança. Muito utilizada
na antiguidade para pesar peixe, depois como símbolo da justiça, e atualmente
pelos traficantes na hora de vender haxixe. Contudo, se você demonstra qualquer
um dos sinais mencionados aqui sobre o que é amar, você também deve encarar
aquilo que foge ao alcance do maior sonhador: os desentendimentos.
Falar, errar, acertar, errar, acertar novamente, falar
equivocadamente, tirar o gato da tela, voltar a discutir... Isso tudo para que?
Só quem ama sabe o valor do sorriso da pessoa amada.
Às vezes falta força, energia, disposição (se você pensou na
dança do créu favor fechar a janela), e sobra a recompensa. Seja lá qual for,
em relação a amada, digo que possui o sorriso mais lindo que já vi.
Todos nós não brigamos por um desconto na loja? Por um
emprego melhor? Por mais dinheiro? Então, por que não brigar pela melhor reação
na melhor relação?
Um sorriso compra tudo quando você está apaixonado. O seu
bem é mais que seu bem. E o bem do outro influência seu bem. Com tanto “bem”
misturado, não falo de patrimônio, falo do bem, para o bem, do melhor bem: o
amor.
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